Antes de mais, penso que o processo que permeia o verbo conhecer, é fundamental, não acha? Segundo o dicionário Oxford Languages, conhecer é perceber, incorporar algo à memória, tomar ou ter consciência. Assim, inicio esse processo, desejando que vocês, queridos leitores, me conheçam.
Bem, minha vida prévia a psicologia, nunca foi, de fato, desconectada da área. Afinal, me formei duas vezes, a primeira delas, na barriga da minha mãe, e a outra, quando percebi que ali era o espaço onde eu deveria colocar a mente e o coração.
Minha mãe é psicóloga e meu pai, neurologista. Assim, saúde sempre teve cadeira cativa na minha casa, especialmente a mental. Lembro-me dos jantares, aqueles comuns do dia-a-dia, onde os papos costumavam perpassar desde transtornos mentais, até outros debates sobre as complexidades da mente humana. Essa curiosidade, respeito pela profissão e brilho no olhar, sem dúvidas, é herdado.
Mas, ainda sim, quando finalmente ingressei na faculdade, apesar de ter incluído a psicologia nas opções da Larissa vestibulanda, decidi adentrar no curso de Publicidade e Propaganda. Me interessava – e me interesso – pela narrativa corporativa. O trabalho coletivo, a criatividade e ação conjunta para o alcance de um objetivo comum, sempre me foi interessante.
No entanto, em um dado momento, percebi que ali haviam feridas. Trabalhar em grandes agências me fez entender que, talvez, aquelas feridinhas nunca cicatrizadas, poderiam tornar-se profundas se alguém não intervisse. Assim, notei que as dinâmicas, desde as pequenas até as das grandes agências, reproduziam um padrão de comportamento. E, diante disso, para além do meu próprio incômodo, tentei compreender o que havia escondido nesses processos.
Neste momento, pausei a mente, criei coragem e dei as mãos para um amor antigo: a psicologia. Resolvi, portanto, ingressar na faculdade – de novo. E assim, de corpo e alma, comecei, abracei e finalizei a graduação em Psicologia. Mas, obter a minha titulação de bacharel foi só o início.
Após a graduação, busquei me aprofundar em tudo aquilo que poderia trazer soluções, reformular perspectivas e amenizar sofrimentos. Dessa maneira, passei a atender pessoas de forma individual, por meio da Terapia Cognitiva Comportamental, uma das minhas especialidades. Também, realizei outras especializações em Psicofarmacologia, Hipnoterapia Ericsoniana, Luto e Transtornos Alimentares.
Ainda, fui convidada a dar palestras ao meio corporativo. E, essa oportunidade, conecta-se ao âmago da minha carreira, considerando o quanto estive inserida no contexto empresarial e corporativo. Então, falar sobre saúde mental, emocional, liderança e gerenciamento do estresse é mais uma das coisas que faço, para além dos atendimentos individuais, com toda dedicação e entrega. Visando sempre a busca pelo equilíbrio individual e coletivo em termos de emoções.
Por fim, acredito que a empatia e a compreensão dos sentimentos é a base sólida das narrativas transformadoras. Espero assim, que nos conheçamos e que, através do meu trabalho, possamos encontrar soluções e destrinchar não só o que te pertence, mas também, permitir que sua vida seja fluída e corajosa.
Com carinho,
Dra. Larissa.